segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Do real à imagem: a crítica nas charges

O objetivo deste trabalho é apresentar as relações linguísticas intertextuais entre editorial e charges publicadas, em periódicos paulistas, durante o mês de julho de 2006, relacionados com os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Por meio de conceitos sobre níveis de linguagem, de considerações gerais sobre o humor, dos conceitos de caricatura, cartum, charge, histórias em quadrinhos, editorial, apresentamos os pontos convergentes entre os textos citados.

http://www.scribd.com/doc/44343155/Do-real-a-imagem-a-critica-nas-charges-Lisboa-Pt-2006#

Calvin e Haroldo: relações possíveis entre Calvino e Hobbes

http://www.scribd.com/doc/44341786/Calvin-e-Haroldo-relacoes-possiveis-entre-Calvino-e-Hobbes

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ler em um livro ou na tela do computador?

É outro tipo de interação quando tenho um livro nas mãos, em vez de ler na tela do computador...
Interação que vejo realizada por meio dos cinco órgãos dos sentidos. Com os olhos (visão), naturalmente, vendo as letras e o que há por trás das letras, seja na realidade ou na imaginação; com os ouvidos (audição), percebendo o som da própria voz quando preciso ler em voz alta, ou “ouvindo a voz” das personagens de um livro, ouvindo a música que me rodeia, ou o que a minha mente produz. Com a pele (tato), sentindo o lápis na mão, querendo escrever o que li, imaginei, ouvi, senti, vivi; com a mão segurando o livro e sentindo o seu peso concreto (livro pesado) ou abstrato (conteúdo “pesado”), sentindo o arrepiar do medo, do gozo, da náusea a partir do conteúdo lido. Com o nariz (olfato), sentindo o cheiro do livro (novo ou velho?), sentindo o perfume (ou o mau cheiro) das idéias “cheirosas” de seu enredo, sentindo o ar no “ar”; e com o paladar da boca ou da alma, quando molho a ponta do dedo indicador na língua para virar as páginas do livro ou quando gosto do que leio, volto a ler o lido, escrevo um trecho lido, gozo daquela atmosfera proporcionada pela leitura; sonho com o lido, quero viver o lido... Isso tudo, enfim, não é o saber-sabor? É a nossa capacidade de imaginar (pensar por imagens) um canal precioso na produção desses sentidos, que organiza a nossa visão do mundo e dá a ela o conteúdo, forma, emoção.
E essa visão de mundo só faz sentido quando mantemos com ele uma relação sensível, crítica, criadora, afetiva, prazerosa e feliz.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Por que este nome...?

Quando você leu o nome deste blog em que se lembrou? Foi da oração cristã “O pai nosso de cada dia”, não é?
Você fez uma relação entre dois textos conhecidos: o título do blog e a oração.
Esse processo se chama intertextualidade, isto é, relação entre dois ou mais textos..
O que pretendemos é que você faça isso mesmo: relacione o que você já sabe, com o que você lê, escuta, escreve...

Daí a importância da leitura - palavra que vem do latim legere, que significa “colheita de idéias”.

Isso mesmo... Você vai colher o seu conhecimento em seu dia a dia.
Nas ruas.
Nas conversas.
Nos filmes.
Nas revistas.
Na televisão...

Escrevendo, lendo, consultando dicionários, internet, pessoas mais experientes...
Este blog é feito para você colher conhecimentos de um modo gostoso...

Para que perceba o quanto pode ser prazerosa essa “colheita de idéias”, leia este poema:
Castigo

Podem me prender no quarto,
Eu saio pela janela.
Podem trancar a janela,
Eu fujo pelo telefone.
Podem cortar o telefone,
Eu pulo dentro do livro.

(CUNHA, Leo. Cantigamente. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998, p. 29)

Gostaram?
Mandem e-mails, apresentando suas sugestões e críticas, para que o blog seja a sua cara.

É a língua nossa de cada dia...